Textos poéticos/contos/crônicas todas terças, quintas e sábados... ou quando a inspiração mandar...

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Jogando Amarelinha Sobre o Brejo das Almas

Nesse mundo pantanoso
Em que governam dois sapos-boi
Disputando pra ouvir e ver
Quem infla mais o seu gogó
E dá o grito mais ecoante
Será que a bomba falará mais alto?

Quando o sim sempre nega o não
Será isso a liberdade da escravidão?
O crer patrocinado midiaticamente
É tão-somente um crer padronizado
Manipulado por ateus brincando de deus
Redigindo sua bíblia num alcorão
sobre uma mesa branca guiado por uma ouija
(Mamom seja louvado!)

Nessa vida amarelinha
Já fui aos pulos resgatar pedras
Do inferno ao céu basaltos de coração
Pelo calor do amor em fusão
Verteram qual o sangue do Crucificado
- Tenho uma porção pra dois tonight, baby
Quer ter a honra de comigo desfrutar?

Ou vais continuar do lado de lá da amarelinha
Aonde as duas primeiras estrofes são tudo o que existe
E nada mais resta?
...
(Nada além dos vãos lamentos mudos
Caindo nos ouvidos de um sistema surdo
No brejo das almas
Nosso vil mundo
De sapos se passando por príncipes e reis

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