Ontem foi janeiro
Tudo passa tão rápido e aproveita-se tão pouco
Olhar pras folhas do calendário que passaram
Os dias marcados e bem poucos cumpridos
Tão compridos, tão curtinhos
Passam devagarosamenterrápidos
Não curtimos o que valeria a pena
Que pena, o vento carregou as horas do relógio
Aquelas que poderia ter preenchido com você
Aquelas que Deus levou, mas não me deixei levar por Ele
Eterno, faz-me fugir desse presídio consumidor
Em fé na esperança de Teu amor resgatador
Que lance-me da finita fome infinita do relógio
Pra infinita satisfação de Tua eternidade
De ter dentro de mim não o corre-corre do dia-a-dia
Mas escolhi esperar caminhando e trabalhando
Para que de nossa colmeia colhamos o mel
Que brilhando em teus olhos dar-nos-á forças
Até à eternidade, quando diremos
"Ontem foi quando? Não importa... o amanhã será eterno!"
(Recife, 03/12/2017)
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