Textos poéticos/contos/crônicas todas terças, quintas e sábados... ou quando a inspiração mandar...

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Carta àquela a quem eu amo

Eu sei bem que errei muito nesse meu viver
E como ainda erro, meu Deus, me perdoa
Chutei muitas bolas fora do gol do amor
Pra tão longe de você, meu bem, minha querida

Eu fui tolo demais, confiei em paixões erradas
Olhei por tempo demais quem nada valia
Meus padrões foram distorcidos por meus instintos
Desnorteado sem a bússola do Céu dos céus

Um dia eu decidi parar de decidir por mim mesmo
Eu me decidi por deixar Deus decidir minhas decisões
E decidi descer até teus pés, amada minha
Nunca, eu te imploro, me deixa na poeira, deixe beijar teus pés e tudo o mais que seja você

Prefiro você às multidões de flores de um jardim com perfumes venenosos
Só tua fragrância, o cheiro de tua pele é que me importa, me fascina
Não vou deixar você sair fora de meus braços, nem que me arranquem eles de mim
Ainda assim quero estar colado e unido a ti, onde quer que você esteja

Lembre que sou um tolo falho e estúpido, sei bem
Mas sei ainda mais que em tudo isso não sei mais viver sem você